“Meu
negócio não é coisa pequena. Ou eu quero o mundo, ou não quero nada.
— Charles Bukowsk
"Minha mente, meu lugar"
Não quero ser mais uma na imensa e obscura multidão quero desesperadamente fazer a diferença num futuro Próximo e constante, quero eu mesma torná-lo claro e límpido, escrever há minha história...
Minhas Músicas
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Divagando...
Como eu escrevo, reposiciono a folha e inspiro, esperando, olhando a linha á seguir, seria melhor se apenas acontecesse? Se em meio aos devaneios secretos surgisse a inspiração sagradas a muitos que seguem...
“Você
diz que ama a chuva, mas você abre seu guarda-chuva quando chove. Você
diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol
brilha. Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o
vento sopra. É por isso que eu tenho medo. Você também diz que me ama.”
(William Shakespeare)
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Como se houvesse...
Lembrei daquelas palavras
soltas, sem sentidos, em
como a risada foi inevitável e espontânea,
em como eu te empurrei e você me puxou, em como nossas faces se encontraram, no
aperto em meu peito, na dor da afeição...
Então eu naufraguei, na hesitação, no medo, queria te abraçar, te aninhar em meu peito como já fizera outras vezes, recuei, era demais, até mesmo para mim, não podia quando havia tanto a largar, mas eu queria, assim como todos os dias ansiava a manhã para telo em meus pensamentos, com sua sombra em meus olhos, em como me enroscava na cama para esperar o momento da noite, dos sonhos.
Então eu naufraguei, na hesitação, no medo, queria te abraçar, te aninhar em meu peito como já fizera outras vezes, recuei, era demais, até mesmo para mim, não podia quando havia tanto a largar, mas eu queria, assim como todos os dias ansiava a manhã para telo em meus pensamentos, com sua sombra em meus olhos, em como me enroscava na cama para esperar o momento da noite, dos sonhos.
(Eduardo Grotmann, Amor de verdade)
Primeiro
que amar não é a mesma coisa que tomar uma casquinha de sorvete. Amor
de verdade, reconhecemos na hora. Amor de verdade faz a gente pensar na
pessoa o tempo inteiro. Amor de verdade faz a gente sofrer só de pensar
na possibilidade
da perda. Amor de verdade faz a gente não se
importar em ficar em casa assistindo um filme sábado à noite, pelo
contrário, faz a gente amar um programinha tão banal como esse. Ficamos
mais humildes e enxergamos a dor das pessoas como se fosse a nossa.
Ficamos mais humanos, valorizamos coisas que até pouco tempo não eram
nem notadas. Amar nos torna pessoas melhores e, é por isso que quando
conhecemos alguém que provoca isso na gente, nós insistimos. Mesmo
sabendo que existem milhares de coisas a serem concertadas, mesmo
sabendo o quanto seremos criticados pelos nossos amigos, mesmo sabendo
que talvez essa pessoa não te mereça e tenha todos os defeitos, mesmo
sabendo que essa pessoa com todo seu orgulho te faz sofrer, mesmo que
todo mundo diga que nunca vai da certo, mesmo que tenha todos os motivos
do mundo pra desistir mesmo assim você não desiste. Porque o amor de
verdade, ultrapassa qualquer barreira, qualquer dificuldade, enfrenta
tudo e todos. O verdadeiro amor é isso. É quando você sabe que existem
milhares de motivos e pessoas lá fora, e ainda assim, seu corpo e seu
coração só fazem questão de um.
Simples assim...
Porque precisa ser tão difícil?
Porque precisa ser tão
difícil?
Porque precisa ser uma batalha constante e um desabafo completo? Dias
confusos, repletos de desáfio e um medo tremendo de falhar, de seguir a direção
errada, de apenas não ser boa o bastante, mais parece ser tão certo, por que
para mim parece ser tão difícil? Eu não sei... As vezes não entendo, e sinto
meu peito se oprimir com essa confusão, sinto vontade de chorar, se podesse
resumir toda essa frustração em uma única palavra, como se estivesse catando as
palavras no escuro, numa fome avassaladora, árduo? De fato, é! Mais em alguns
momentos o peso parece se abrandar, e em outros como nesses dias, parece se
duplicar.
"Enquanto
eu tiver ele (Meu livro!), eu nunca ficarei sozinha. Talvez seja hoje o dia da
reviravolta, sentada aqui, acreditando, olhando o vázio e esperando... A simples
concpção da criação, em um raio fugaz de luz. Quanto tempo faz? Meses? Semanas?
Dias?"
E
nada se concluí, nada evoluí, uma barreira intranspassável, pelo menos agora. É
uma história linda, comovente, inocente e puramente perfeita á sua maneira,
como não amá-la? quando eu sinto tanta emoção em simplesmente lê-la, está
voltando? Apenas denotei um mínimo reflexo de luz. Vi uma escritora falando que
quando um artista, no caso um escritor, deposita toda sua energia, sua fé, e
até mesmo sua vida num único lugar, projeto, no meu caso o livro, isso se
reverbera atráves dos tempos, ou atráves de qualquer coisa que já tenha feito,
escrito... Isso me fez pensar, pensar em quão grande é de fato minha
pequenininha história, ou em como ela fora díminuta, quão esforço e tempo eu
deposito, meus pensamentos, meus amigos, minha vida em si, se resume
basicamente no esforço de me isolar para criá-lo, então quando me disseram que
em uma cidade é possível criar com tal facilidade eu me questionei: por que
para mim parece ser tão difícil? Tão ardoroso e necessário esse isolamento? Por
que precisa ser tão sufocante e libertador a raiz do problema?
Está
voltando... Eu a vejo, como uma brisa suave e fresca, como um leve véu ao vento
tremeluzindo na luz pálida do luar, o forte incandescente lunar dos fios de seu
lindo cabelo áureo branco-prateado, a delicadeza nata de sua soberana
descendência, sua pureza, sua luz, seu dom, tão sensível e tão forte quando se
trata do seu povo. Em cada entardecer é uma nova sperança, do começo fo fim... Ou pelo menos do começo.
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